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Regulação Bancária e Liquidação Extrajudicial – Contextualização e reflexões sobre o tema
15 outubro 2020- 08:00 - 17:00
PROFESSORES:
Coordenação – Felipe Herdem Lima: | Mestre em Direito da Regulação, Pós-Graduado em Direito Empresarial e Graduado pela FGV Direito Rio. Membro da Comissão de Direito Empresarial da OAB/RJ, Coordenador Acadêmico da Comissão de Direito Administrativo da Associação Brasileira de Advogados (ABA) e Professor no FGV Law Program.
Autor dos livros: Liquidação Extrajudicial e seu devido processo administrativo, Direito
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Eronides Aparecido Rodrigues dos Santos: | Promotor de Justiça de SP, atuante em varas de Recuperação e Falência, atualmente na promotoria de Liquidações Extrajudiciais desde 1996. |
Lademir Gomes da Rocha: | Procurador do Banco Central do Brasil. Doutor e Mestre pela UFRGS. |
Vânio Aguiar: | Administrador de Empresas, Contador, Administrador Judicial do Banco Santos, Liquidante da Cia Mutual de Seguros e Ex-Chefe de Departamento da Supervisão Indireta do Banco Central. |
Eduardo Velho: | Economista com Mestrado pela EPGE/FGV e Doutorando (ABD) em Economia pela UNB. 25 anos de experiência profissional; Atualmente, Diretor de Novos Negócios da Codin. Foi Diretor de Operações da Banestes DVTM. Diretor e Gestor de Fundos
Multimercado e Renda Fixa da A2A Asset/INVX Global. Diretor de Investimentos do Banco Valor. Economista-Chefe da GO Associados e Banco BBM Investimentos. Professor de Macroeconomia, Gestão de Renda Fixa, Cenários Econômicos e Econometria Aplicada no MBA do Mackenzie-SP. Fundação Getúlio Vargas, Fucape.
Foi membro da equipe econômica como Assessor/Coordenador de Política Econômica do Ministro do Planejamento no Brasil; Foi Consultor em Angola do Governador do Banco Nacional (BNA) e do Gabinete do Ministro da Economia. Premiado como Economista-Chefe do ano de 2016, Premiado pela Agência Estado no Ranking TOP-10 de Projeções; Premiado como Economista de 2019.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. CONTEXTO HISTÓRICO DA PROMULGAÇÃO DA LEI Nº 6.024/74 | 1.1 SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX COMO PERÍODO DETERMINANTE PARA INDÚSTRIA
NACIONAL 1.2 DÉCADA DE 1860: A CRISE CAFEEIRA E O ABALO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NACIONAL 1.3 CRIAÇÃO DE REGRAS ESPECÍFICAS PARA SITUAÇÕES DE CRISES BANCÁRIAS EM ÂMBITO NACIONAL 1.4 O COLAPSO INTERNACIONAL DE 1929: EFEITOS E RESPOSTAS REGULATÓRIAS 1.5 DÉCADA DE 60 E 70: “O MILAGRE ECONÔMICO NACIONAL” 1.5.1 Restruturação da regulação do SFN: criação do arcabouço normativo vigente até os dias atuais
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2. O ARCABOUÇO NORMATIVO DE RESOLUÇÃO BANCÁRIA NO BRASIL
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2.1 JUSTIFICATIVAS PARA A EXISTÊNCIA DE REGIMES ESPECIAIS DE INTERVENÇÃO
2.2 BREVE ANÁLISE DOS TIPOS DE REGIMES ESPECIAIS NO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 2.2.1 Regime de Intervenção 2.2.2 Regime de Administração Especial Temporário (R.A.E.T.) 2.2.3 Liquidação Extrajudicial 2.2.4 Medidas Prudenciais – Lei nº 9.447, de 14 de março de 1997 2.3 INEFICIÊNCIA DOS REGIMES ESPECAIS DA LEI 6.024/74 2.3.1 Casos emblemáticos de ineficiência na aplicação da Lei 2.3.2 Problema econômico: alto custo de provisão do BACEN 2.3.3 Morosidade na condução dos processos 2.3.4 Parcialidade do BACEN 2.3.5 Discricionariedade e falta de motivação na decretação
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3. DA LEI 6.024 E SUAS CARACTERÍSTICAS | 3.1 LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL
3.1.2 Das características, finalidades e atribuições do Banco Central do Brasil; 3.1.3 Das medidas prévias à liquidação, a depender da gravidade do caso 3.1.4 Requisitos para a decretação da liquidação extrajudicial, insuficiência das garantias do equilíbrio financeiro, anormalidades econômico-financeiras ou administrativas graves que coloquem em risco a continuidade da atividade 3.1.5 Do Inquérito Administrativo 3.1.6 Do Artigo 34 da Lei 6.024/74 3.1.7 Da Liquidação extrajudicial das cooperativas e demais instituições. 3.2 DO LIQUIDANTE 3.2.1 Dos Poderes do Liquidante: administração, liquidação, verificação e classificação dos créditos 3.2.2 Da Responsabilidade do Liquidante em geral 3.3 DA IMPOSSIBILIDADE DE INÍCIO, DE DECRETAÇAO DA FALÊNCIA E DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. 3.4 DOS EFEITOS DA LIQUIDAÇÃO 3.4.1 Efeitos Gerais 3.4.2 Da responsabilidade dos administradores e da indisponibilidade dos bens 3.4.3 Da suspensão das ações e execuções; da não incidência de multas, correção de juros 3.5 DA MEDIDA CAUTELAR DE ARRESTO E AÇÃO DE RESPONSABILIDADE 3.5.1 Prazo e legitimado ativo 3.5.2 Natureza da responsabilidade – subjetiva, com inversão do ônus da prova, em relação aos ex-administradores; objetiva em relação aos controladores 3.5.3 3.6 DO QUADRO GERAL DE CREDORES 3.6.1 Da aplicação da Lei 11.101/05 3.6.2 Da impugnação no prazo de 30 dias e demais aspectos. 3.7 DO PAGAMENTO DE CREDORES 3.8 DO ENCERRMENTO DA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL
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4. REDE DE PROTEÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO: UMA ABORDAGEM ESTRUTURALISTA
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4.1. A instabilidade dos mercados como problema central da regulação
financeira 4.1.1. Falhas de mercado e atuação regulatória: assimetrias de informação, externalidades negativas e acesso a bens públicos. 4.1.2. Taxionomia da regulação financeira: as camadas de proteção regulatória contra a instabilidade financeira 4.1.2.1. Regulação e supervisão prudencial 4.1.2.2. Regulação resolutória: Rede de Proteção do Sistema Financeiro 4.1.2.3. Saneamento das Crises Financeiras 4.1.2.4. Caráter residual da regulação de “condutas” 4.2. Estrutura da Rede de Proteção do SFN 4.2.1. Evolução incremental da rede de proteção no Brasil: crise e resposta regulatória 4.2.2. Os regimes de resolução de instituições financeiras e entidades assemelhadas 4.2.3. Institutos complementares 4.2.3.1. Medidas administrativas preventivas 4.2.3.2. Subsistema de responsabilidade civil 4.2.3.3. Financiamento das ações de recuperação: empréstimos de “última instância” 4.2.3.4. Mecanismos de garantia de crédito contra instituições financeiras 4.2.3.4.1. Uso dos recursos dos fundos seguradores para financiar ações de resolução 4.2.3.4.2. Características dos mecanismos garantidores e questões controvertidas em matéria de cobertura de seguro de depósito 4.2.4. Avanços regulatórios recentes 4.2.4.1. Medidas Prudenciais Preventivas 4.2.4.2. Dívidas híbridas e subordinadas 4.2.4.3. Planejamento das ações de recuperação 4.3. Reformas na Rede de Proteção do SFN 4.3.1. O Brasil, o FSB e os KA 4.3.2. Lacunas e debilidades da rede de proteção do SFN e perspectivas do PLP 281/2019 4.3.2.1. Adoção de um regime de estabilização alinhado aos padrões internacionais; 4.3.2.2. Elevação do bail-in à previsão em norma legal 4.3.2.3. Fundos garantidores e dos fundos de resolução 4.3.2.4. Uso de recursos públicos em ações de estabilização (bail-out extraordinário).
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FORMATO
AULAS ONLINE E AO VIVO COM OS PROFESSORES
A expositiva vai acontecer via webinário no zoom, ao vivo, acompanhada de debates e recursos audiovisuais. O método participativo será incentivado pelos casos geradores propostos e textos indicados.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Elaboração de artigo
CARGA HORÁRIA:
15 HORAS AULA (CERTIFICADO DE 15 HORAS PELO IBDE)
5 DIAS DE AULAS, 3 HORAS AULA POR DIA
INÍCIO PREVISTO: 15/10
TURMA EM FORMAÇÃO, QUANDO ATINGIRMOS O QUORUM MÍNIMO DE ALUNOS ENVIAREMOS E-MAIL COM A DATA DEFINITIVA PARA REALIZAÇÃO DA INSCRIÇÃO E PAGAMENTO.
A QUEM SE DESTINA:
O curso se destina a pessoas que advoguem, trabalhem ou pretendam advogar, trabalhar, em escritórios de advocacia, instituições financeiras, corretoras, cooperativas, eque tenham a intenção de se capacitar para tornar-se um liquidante extrajudicial, profissão muito bem remunerada, ou atuar no processo administrativo sancionador, ambos, mercados muito procurados e com poucos profissionais conhecedores da legislação correlata.
PORQUE FAZER ESSE CURSO?
Para tanto conhecer a legislação e normas aplicadas, entendendo microssistema jurídico, a prática são fundamentais e matéria de desenvolvimento no presente curso.
O tema que será desenvolvido encontra sua relevância e atualidade no cenário jurídico e econômico vivenciado na realidade brasileira, principalmente no que toca as recentes investigações e operações contra a corrupção, lavagem de dinheiro e afins da operação “lava jato” e os seus efeitos. Neste sentido, a título exemplificativo, vale destacar que o Banco Central do Brasil já liquidou mais de vinte corretoras desde o início da “lava jato”. Some-se a isso a medida provisória 784, de 07 de junho de 2017, que iniciou o processo de restruturação administrativa nos processos de supervisão, fiscalização e punição no Sistema Financeiro Nacional, dando ensejo à Lei nº 13.506, de 13 de novembro de 2017, que dispõe sobre o processo administrativo sancionador na esfera de atuação do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários, trazendo a possibilidade de celebração de acordos de leniência e termos de compromissos.
Ainda sobre a relevância do tema, merece destaque o impacto econômico que as liquidações e intervenções ocasionam ao Banco Central do Brasil. Em dados fornecidos pela Autarquia, até 23 de abril de 2013 existiam 627 (seiscentos e vinte e sete) processos judiciais em que o Banco Central figurava como polo passivo (95%) e ativo (5%). Dentro desse universo, os processos relacionados ao regime de liquidação extrajudicial representavam 69%, impactando em um custo de provisão de R$ 1,244 bilhões, representado 88,02% das provisões feitas pelo Banco[1].
Por fim, é imperioso destacar que o presente curso é um dos poucos oferecidos no Brasil, contudo, o diferencial é seu corpo docente integrado por profissionais com vasta experiência, desde advogados atuantes, procuradores do Banco Central, Promotores de Justiça e Liquidantes, todos tendo atuado em grandes casos nacionais. Durante o curso, serão expostos diversos casos geradores reais, de tal forma que o aluno possa absorver não só o conteúdo como também a prática do cotidiano.
[1] Dados obtidos através da apresentação do Procurador-Geral do Banco Central, Sr. Isaac Siney Menezes Ferreira no Seminário internacional sobre regimes de resolução nosistema financeiro Brasileiro em 06.05.13 – Brasília. Apresentação disponível em http://www.bcb.gov.br/pec/appron/apres/ Apresenta%E7%E3o_Isaac_Sidney_ Semin%E1rio_Regimes_Resolu%E7%E3o_06052013.pdf.Últimoacessoem 12.10.17.
INVESTIMENTO DO CURSO:
R$ 1.380,00 em até 6 vezes sem juros ou boleto bancário à vista.
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